C o M u N i C a C ê S

A linguagem da mente aberta. || Equipe G2N - Tecnologias de Informação e Comunicação | UniCOC - Ribeirão Preto (SP)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

E04 || Debate On-Line

O texto de Manuel Castells, em linhas gerais, nos induz a perceber quais as diferenças que segregam o toyotismo, tão empregado em tempos atuais, em relação ao fordismo, o qual preza pelo conhecimento unificado de cada "peça" da linha de produção de sua função.

Traçando um paralelo entre o texto relativo à opinião do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o autor de Sociedade em rede, podemos visualizar a não-aceitação da flexibilidade de produção no que diz respeito ao que pensa o chefe de Estado americano, em detrimento da positividade aplicada por Castells nessa linha de produção diversificada - o que reflete nos mercados internacionais de grandes franquias. O outsourcing evidencia bem esse exemplo, já que terceiriza não o produto final, mas o processo de produção.

Essa flexibilidade, embora aceita como novo modelo de variação de mercado, peca quando transfere parte de seus benefícios àqueles que não foram de fundamental relevância na criação do produto ou serviço. Essa segregação da linha de produção por várias partes do planeta acaba por utilizar os recursos dessas localidades, esgotando-os - o que nos leva a pensar no offshoring, o qual agrega mão-de-obra barata, recursos mais viáveis (como impostos mais baixos em relação ao país de origem da sede) e outros fatores que levam a um baixo custo.

Dando prosseguimento à análise dos textos, quando Castells menciona as vantagens tecnológicas, não leva em consideração suas utilizações práticas, já que com esse desenvolvimento, a radiodifusão perde força, dando lugar a outros meios contemporâneos, sem dar importância às necessidades tecnológicas dos usuários dos referidos meios.

E é isso. {30min45s}

domingo, 5 de abril de 2009

E02 || Tecnologia Digital

As evoluções tecnológicas, que criam diariamente novas maneiras de facilitar a vida do ser humano, abrem uma discussão em torno de o quão longe a desmedida redução de tamanho dos objetos (sejam eles máquinas fotográficas, celulares e MPs da vida) pode chegar, dada a tendência de diminuir proporções, inovar com possibilidades jamais vistas – e todos os setores são privilegiados com essas mudanças.

A popularização do vídeo é algo consumado hoje; qualquer pessoa possui uma câmera, nem que da mais simples – até celulares são poderosas filmadoras! A criação de inúmeros sites na Internet que hospedam as filmagens de qualquer um que crie uma conta em dois minutos contribui ainda mais com essa realidade (um exemplo bem trivial é o YouTube, acessado diariamente por milhões de pessoas no mundo todo). É só ter uma idéia na cabeça (às vezes nem isso) e uma câmera na mão.

Seguindo essa nova ordem tecnológica, surgem novos e cada vez mais úteis formatos de vídeo, os quais se expandem na rede a uma velocidade incalculável. Alguns desses formatos, porém, merecem atenção especial, já que os utilizamos com maior freqüência – e, às vezes, até sem perceber.

Confira a seguir os formatos de vídeo, suas utilidades, seus pontos negativos e os usos específicos de cada um:

AVI
Audio Video Interleave. Formato de vídeo mais usado em PCs com o Windows. Ele define como o vídeo e o áudio estão juntos um ao outro, sem especificar um codec (dispositivo que codifica e decodifica sinais).

ASF
Advanced Streaming Format. Essa é a resposta da Microsoft à Real Media e a qualquer tipo de media streaming.

CAM
O CAM é um "rip" feito no cinema, normalmente com uma câmera digital. Às vezes é usado um tripé, mas na maioria das vezes isso não é possível, deixando a filmagem tremida. Devido ao fato de os lugares disponíveis no cinema também não serem sempre no centro, pode ser filmado com ângulos diferentes. Se cortado (cropped) adequadamente, é difícil diferenciar, a não ser que tenha legendas na tela, mas muitas vezes os CAM são deixados com bordas pretas na parte de cima e de baixo da tela. O som é gravado com o microfone embutido da câmera e, especialmente em comédias, risadas são ouvidas durante o filme. Devido a esses fatores, a qualidade de som e imagem costuma ser muito ruim, mas às vezes, com sorte, o cinema está quase vazio e apenas baixo ruído será ouvido.

CVD
O CVD é uma combinação dos formatos VCD e SVCD, e é suportado geralmente por uma maioria de players de DVD. Suporta as bit-rates MPEG2 de SVCD, mas o uso de uma definição de 352x480 (NTSC) como a definição horizontal é geralmente menos importante. Atualmente nenhum grupo libera produtos no formato CVD.

DivX Reenc
Um DivX re-enc é um filme que foi retirado do VCD e reencodado num pequeno arquivo DivX. Normalmente são encontrados nos compartilhadores, e são renomeados como Filme. Nome.Grupo(1of2). Grupos famosos são SMR e TMD. Esse formato não vale o download, a menos que você esteja incerto sobre um filme e quer apenas uma versão de 300MB.

DC (director's cut)
Versão do diretor.

DVDRip
Uma cópia do lançamento final do DVD. Se possível, é lançado na internet antes mesmo do DVD de venda e/ou aluguel ser lançado. A qualidade deve ser excelente. DVDrips são lançados em SVCD e DivX/XviD.

KDVD
Formato de arquivo 100% compatível com MPEG_2, capaz de rodar em qualquer DVD Player Standard. Essa tecnologia habilita 6 horas de filme em Full D-1 720x480 num DVD, ou algo em torno de 10 horas em Half D-1 352x480 no mesmo DVD.

KVCD e KSVCD
KVCD é uma modificação ao padrão MPEG-1 e MPEG-2. Habilita criar CDs de 120 minutos com qualidade perto do DVD em CDs de 80 minutos. Porém já existem especificações que geram vídeos de 528x480 (NTSC) e 528x576 (PAL) e MPEG-1 com bitrate variável entre 64Kbps e 3000Kbps. Usando uma resolução 352x240 (NTSC) ou 352x288 (PAL), é possível "encodar" vídeos com até 360 minutos com qualidade perto de um VCD num CD de 80 min.

MPEG
É a abreviação de Motion Picture Expert Group e é a fonte de pesquisa para formatos de vídeo em geral. Esse grupo define padrões em vídeo digital, estão entre eles o padrão MPEG1 (usado nos VCDs), o padrão MPEG2 (usado em DVDs e SVCDS), o padrão MPEG4 e vários padrões de áudio - entre eles MP3 e AAC. Arquivos contendo vídeo MPEG-1 ou MPEG-2 podem usar tanto .mpg quanto .mpeg na extensão.

NTSC / PAL
NTSC e o PAL são os dois padrões principais usados através do mundo. NTSC tem um frame mais elevado do que o PAL (29fps comparado a 25fps), mas o PAL tem uma definição de melhor qualidade. Os dois tipos de padrões podem ter variações, sendo que no Brasil usa-se o padrão PAL-M e nos EUA o NTSC, para TVs, vídeos-cassete, DVDs.

MOV
Formato criado pela Apple para o Quicktime, o seu programa de multimídia - também disponível para Windows.

OGM
Pode ser usado a uma alternativa ao .avi e pode conter Ogg Vorbis, MP3 e AC3 áudio, todos os formatos de vídeo, informação por capítulos e legendas.

PDTV / HDTV
Os PDTV são capturados de uma TV com cartão PCI DIGITAL, normalmente gerando os melhores resultados. Muitas vezes vemos o rip rotulado como HDTV também, mas as diferenças entre esses dois termos são apenas técnicas. Os grupos costumam lançar em SVCD, apesar de rips em VCD/SVCD/DivX/XviD serem aceitos nos rips de TV.

RM/RA / RMVB
É o formato proprietário da Real Networks, uma das principais adversárias da Microsoft no segmento de multimídia online.

R5
R5 se refere a um formato específico de DVD região 5. Em um esforço para competir com a pirataria, a indústria decidiu criar esse novo formato que é produzido mais rápido e mais barato do que os tradicionais DVDs. O que os difere dos DVDs tradicionais é que os R5 são transferidos diretamente de um telecine sem qualquer tipo de processamento de imagem e sem nenhum adicional. Às vezes os DVDs R5 são lançados sem áudio em inglês, exigindo que os grupos de pirataria usem o áudio de outra fonte. “Nesse caso o release possui a descrição “.LINE" para distingüir daqueles que possuem o áudio do original. A qualidade da imagem de um R5 geralmente pode ser comparada com um DVD screener. No final de 2006 alguns grupos como o DREAMLIGHT, mSs e PUKKA passaram a nomear seus Releases de ".R5" e sugeriram a outros grupos que fizessem o mesmo.

TELESYNC (TS)
Um telesync tem as mesmas características de um CAM, só que usa uma fonte externa de áudio (normalmente um fone de ouvido na poltrona para pessoas que não ouvem bem). Uma fonte de áudio direto não garante uma boa qualidade de áudio, pois muitos barulhos podem interferir. Muitas vezes um telesync é filmado em um cinema vazio ou da cabine de projeção com uma câmera profissional, gerando uma melhor qualidade de imagem. A qualidade varia muito, por isso veja um sample (amostra) antes de baixar o filme por completo. A maior parte dos Telesyncs são CAMs que foram rotuladas de forma errada.

TELECINE (TC)
Uma máquina de telecine copia o filme digitalmente dos rolos. O som e a imagem costumam ser muito bons, mas devido ao equipamento e custos envolvidos, os telecine são muito raros. Geralmente o filme estará com o aspect ratio (proporção) correto, apesar de existirem telecine de 4:3 (tela cheia). TC não deve ser confundido com TimeCode, que é um contador visível e fixo durante todo o filme.

TVRip
Episódios de TV que são de redes (capturados usando cabos digitais/satélite) ou de “PRE-AIR”, que usam as fontes de satélites que mandam o programa pelas redes com alguns dias de antecedências.

VCD
É um formato baseado em MPEG-1, com um bit-rate constante de 1150kbit em uma definição de 352x240 (NTSC). VCDs são usados geralmente para obter de uma qualidade mais baixa com o objetivo de tamanhos menores. VCDs e SVCDs são cronometrados nos minutos e não em MB, assim que ao olhar um, parecer maior do que a capacidade de disco e na realidade podem caber 74min em um CDR74.

XVCD / XSVCD
Esses são basicamente VCD/SVCD melhorados. São ambos capazes de definições e de melhores taxas, muito mais elevadas. Muito difícil de encontrar.

M4A
É a extensão para arquivos usando o padrão de áudio mpeg-4, ou o popular MP4. Normalmente a extensão para qualquer arquivo mpeg-4 seria "mp4", o qual também é descrito no padrão mpeg-4. A extensão m4a foi tornada popular pela Apple, que iniciou usando a extensão "m4a" em seu software iTunes e nos tocadores portáteis iPod como maneira de distinguir entre arquivos de vídeo e áudio no padrão "mpeg-4". Atualmente a maioria dos reprodutores de mídia que suportam áudio "mpeg-4" também suportam a extensão "m4a". Os tipos de arquivo mais comuns usando a extensão "m4a" são aquele usando o formato de áudio "AAC" (Advanced Audio Coding), mas outros formatos como "Apple Lossless" e mesmo "mp3" pode ser adicionados em um container "m4a".

---> As vantagens do formato digital sobre o processo analógico

No mundo real, tanto o som quanto a imagem (luz), são sinais analógicos. O processo de digitalização consiste na conversão de um dado analógico para um formato de representação digital, um código binário, passível de ser armazenado e manipulado pelo computador.

No alvorecer da Informática, à época da invenção dos primeiros “cérebros eletrônicos”, a idéia predominante era usar a computação analógica, mais adequada às técnicas matemáticas então dominantes. Com o tempo, porém, a solução digital mostrou possuir mais vantagens e, hoje em dia, substitui completamente o uso de sinais analógicos no processamento da informação.

Uma das vantagens é a eliminação de ruídos indesejáveis. Nos sinais analógicos, como os produzidos por uma agulha de toca-discos, por exemplo, o ruído provocado por arranhões ou acúmulo de poeira no disco de vinil é interpretado como parte do som original.

Mesmo durante o processo de gravação, pode haver interferências não planejadas que atrapalham uma audição fiel da obra musical.

Já nos sistemas digitais, capazes de entender apenas dois números, qualquer sinal diferente do código binário, quer dizer, qualquer coisa que não seja zero ou um, é descartada. Por essa razão, o som proveniente de um CD produzido digitalmente é mais “limpo”, embora muita gente prefira ouvir música com um som mais “sujo”, num disco gravado pelo método analógico.

Outra vantagem do sistema digital em relação ao analógico é a enorme capacidade de compactação de dados. Como um sinal digital não passa de uma seqüência de números, estes podem ser compactados para reduzir drasticamente o tamanho do arquivo. Para se ter uma idéia, a informação armazenada em um CD-R com capacidade para 650 MB e cerca de 12 cm de diâmetro teria de ocupar todo um arquivo de cinco gavetas, com, em média, 2 500 folhas de papel por gaveta, totalizando 12 500 páginas de documentos. E a tecnologia de armazenamento e de compactação de dados não pára de se desenvolver.

Com tamanhas vantagens, o mundo analógico vai sendo convertido para o digital em ritmo acelerado. Quase tudo que foi produzido em papel, acetato, filme, vinil, fita magnética e outros suportes está sendo digitalizado. Quase todo o saber, acumulado pela escrita, imprensa, cinema, fotografia, rádio e televisão, durante séculos da história humana, está sendo armazenado e disponibilizado, gratuitamente, para qualquer pessoa que acesse a Internet, onde se estima que já existam cerca de 100 bilhões de sites públicos.

Isso só é possível graças à tecnologia digital, uma assombrosa revolução que hoje permite realizar o antigo sonho de guardar todo o conhecimento em um único prédio, como na grande biblioteca de Alexandria, que, por volta de 300 a.C., chegou a abrigar cerca de meio milhão de pergaminhos. A diferença é que, num futuro próximo, quando todos os arquivos do mundo forem completamente digitalizados, o fabuloso “prédio” poderá ter o tamanho de um iPod, com inimagináveis 50 Petabytes de capacidade.

Embora o mundo real ainda utilize uma quantidade excessiva de papel, graças ao mundo digital não estamos mais condenados a nos afogar num mar de celulose, o que seria um irônico apocalipse. Para ter idéia do destino que nos aguardava, basta dizer que, nos últimos 50 anos, geramos a mesma quantidade de informação que nos 5 mil anteriores. E presume-se que esse número irá duplicar nos próximos 2 anos. E que, em 2010, o volume de informação duplicará a cada 11 horas.

Agora que temos onde armazenar tudo isso, esperemos apenas que a qualidade não seja prejudicada por essa quantidade vertiginosa de informação.

Em tempo, 50 Petabytes equivalem a:

51.200 Terabytes
52.428.800 Gigabytes
53.687.091.200 Megabytes
54.975.581.388.800 Bytes (quase 55 trilhões de bytes).


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FONTES PESQUISADAS: Acervo Brasil (www.acervobrasil.blogspot.com) e Brasil Azul (www.brasilazul.com.br).

terça-feira, 17 de março de 2009

E01 || Apresentações

Nem sempre a primeira impressão é a que fica mas, geralmente, é aquela que mais nos marca. Assim, vejamos quem é quem:


---> Uelinton Costa (Jornalismo)


Sobre o integrante: Tudo depende do ângulo por onde você vê - principalmente se este for de dentro para fora. Ademais, gosto muito de Comunicação, TV é uma das paixões, compromisso antes do lazer e vamos nessa!






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---> Fabiano Cruz (jornalismo)

Sobre o integrante: Mente aberta é o que há. Assimilar o novo com um passo objetivo.
Não trairemos a espetacular sucessão de eventos que nos fez estar aqui. Ler, ler, ler... conhecer, conhecer, conhecer... e vamos nessa!

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Sheila Ozsvath
(Publicidade e Propaganda)




29 anos dos quais 20 apaixonada por comunicação...



Informar, divertir, sensibilizar... não importa...
Se eu fosse um bit, seria um bit de música, mas se eu pudesse criar um único bit seria uma frustrada. Minha cabeça num para, apesar de nem sempre ser proveitoso o que vem dela.



Acordo com raiva de mim e durmo me admirando mais.



Sou assim incompreensível.
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Jacqueline Arduino (Jornalismo)



Uma menina mulher,que sonha dormindo, mas sonha muito mais acordada.
E procura ao longo dos dias lutar por seus ideais, mesmo que existam muitos obstáculos, afinal sem eles nao teria graça.
Nesse mundo alucinante não quero ser só mais uma entre muitas pessoas, quero fazer a diferença,por isso estou aqui cursando Jornalismo e sonhando cada dia mais e mais. Se nunca deixar de acreditar em mim!!!
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Carlos Decourt Neto (Jornalismo)



Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
Sou um lutador e não tenho medo de arriscar. Mas também só arrisco naquilo que vale a pena. Não chuto cachorro morto.



Tenho 36 anos, casado, pai de dois filhos e apaixonado pela vida.
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Fanny Victória da Silva (Jornalismo)

Tenho dezessete anos, por pouco tempo, mas ainda. Venho de uma família muito simples, já morei na "roça" e tenho muita saudade desse tempo. Na verdade sinto saudades frequentimente. Dou bastante valor à família e aos meus objetivos, busco ficar bem perto de ambos, sempre.
Sou mais pé no chão do que sonhadora. Acredito que tudo o que acontece em minha vida é consequência de tudo o que eu fiz e faço, nada de destino: "Eu substituirei o destino pela probabilidade".


Disponham sempre,
ósculos e amplexos.